Toma-me pela mão e me leva às cegas à beira do abismo;
Jogo-me mesmo sem saber o que há na esperança de te encontrar(leia-se conhecer),
Confiaria-te a cada segundo mais: - um futuro,
Este sem dúvidas não teria sentido tal e qual.
Que bom que me encontraste
Naquele quarto escuro e úmido, lembra?
Desfalecem meus medos passados,
Tomo iniciativas sutis,
Suaves,
Delicadas,
Saudáveis.
Sinto o vento passando entre os dedos
Pontas gélidas e tensas (como em um primeiro encontro)
Sinto a boca trêmula de quem não sabe quando encontrará o chão, sinto pés e pernas bambos pela instabilidade do sentir.
Sinto,
Vivo,
Acompanho,
O que sinto não é assim,
Não somente isso ou aquilo,
Não é definitivo,
Não é eterno,
Não tem prazo,
Amanha posso comparar a: -‘pular corda’, por que não?
Semana que vem, quem sabe,
posso compará-lo a morte!
Trago analogias de diferentes momentos assim que inspiração vier
(Inspiração é como gosto de te chamar)
Não procuro achar respostas, muito menos uma verdade,
Definir seria limitar-te
Limitar-te é perder a inspiração,
Logo,
Perder-me-ia,
Perder-te-ia!
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