sábado, 24 de julho de 2010

a ti agora neste momento, quero dar-te um pouco do que tenho, e o que tenho é amor pela vida

a vida que muito tempo desejada, foi suprimida pelas sombras de outra mulher que reprimiu-me, não que ela assim o quisesse, mas os fatos não mudam o resultado

Eu hoje, sou outra, pq outra me mostrou que posso ser ainda mais feliz do que feliz sou cmg mesma,

e hoje, não mais tarde do que hoje, quero devolver ao mundo, o pouco que o mundo me doou

e assim externo minhas palavras pq são as minhas únicas ferramenta, recurso inesgotável, que posso utilizar para demonstrar meus sincero agradecimento por respirar

cada dia mais, acredito que até mesmo as manhãs chuvosas são como dias ensolarados quando sinto que não tenho tudo que quero, mas o que preciso

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Sigo cometendo os mesmos erros gramaticais, assim como sigo lendo os mesmos livros, bebendo os mesmos drinks, vendo os mesmos tipos de filmes, frequentando os mesmos lugares; mas parece que algo mudou.

Sigo tendo os mesmos olhos, andando com as mesmas pernas, falando com o mesmo tom de voz,; mas parece que algo evoluiu.

Sigo perdendo-me nas mesmas histórias, mas o entendimento agora é outro e a vontade agora é contraria ao que um dia foi.

Os livros na estante são os mesmos, mas as escolhas noturnas são outras.

Ok.. mentira.

Já não frequento os mesmos lugares, não bebo as mesmas coisas, não traço as mesmas rotas, não ouço as mesmas músicas, e, não faço questão de passar por cima de mim pra agrar outrem.

Realmente, muita coisa mudou.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Se deixasse-me ir, só por um momento, atras da porta existiria a calma, e ao adentrar novamente talvez houvesse amor.
Sons, singles, livros, filmes, debates, longas conversas nesse doce tempo.

E se me amasse, ao atravessar a rua eu saberia, se os olhos se cruzassem uma vez mais como naquela musica.

Eu tinha um plano, era um dia lindo, dia de céu azul limpo.

Não havia dor.

A porta se fechou atras de nós, a ligação caiu, as palavras sessaram, a musica calou, a rua deserta, os debates findam. Algo novo começou!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Não tenho o ritmo necessário para acompanhar-te, mas dou tudo de mim, tudo que posso. Espero ser suficiente.

Espero muito não esperar nada, bem como quando te conheci a frase que mais tarde me foi proferida teve o sentido que buscava transcrever frustradamente na data: "Viver é baixar as expectativas" ; mesmo que houvessem de fato, elas seriam facilmente alcançadas, mas nunca existiu tal necessidade de rotular meus medos inexistentes.

São meus anos passando feito flash's abstratos,
são meus olhos mais brilhantes que vejo no espelho?
são as experiencias fundindo-se?
acoplando? marinando? digerindo? tornando parte?

Acho que é de tudo um pouco sendo inalado quando a função motora independente se faz por segundo.

Eu estive aqui o tempo todo,
você esta aqui,
você é o que vem de dentro dessa mente perturbada e irresponsável.
E independente sera assim pra sempre, como tatuagem pode desbotar, mas sempre que te vir atravessando a rua, é como retocar as cores, e, essas, são vibrantes.

Uma tatuagem sim, mas algo desenhado por debaixo da pele.

O segredo da boa piada ainda é o tempo, e, ele em nenhum momento me decepcionou.
Queria poder externalizar aquilo que sinto quando sento perto dela, o cheiro dos cabelos recém lavados, o brilho que me cega, a pele que inevitavelmente sinto querer tocar.

Seus versos falados,
as ideias batidas,
o tom suave
e os olhos de vidro.

Não há absolutamente nada que eu fale que seja incompreensível por ela, frusta-me não dispor de mais tempo, talvez a única criatura que me acrescente algo genuinamente puro.

Gosto de sentar-me perto e observar seus ombros, delicados membros, obra que nenhum pintor, por mais talentoso que fosse poderia recriar.

Gosto de tudo nela porque tudo me encanta, gosto quando ela canta, gosto quando ela sorri, mais do que gosto do sorrir do sol pela manhã, mas o que mais gosto é como ela me faz sentir:

Apaixonada por viver!

Como um fiel cão ao lado do dono.

Talvez a primeira criatura capaz de me fazer apaixonar cada dia mais por mim, mas a gente sempre diz que é a primeiro quando alguém novo (ou reconhecendo o nem tão novo) surge. Por ela e por algo maior do que nós, maior do que conhecemos. Enquanto ela anda nessa montanha russa da qual chamo: -vida; aguardo pelo momento em que a "dor de um não ser dois", não auferirá.

Ainda há tantos invernos pra desfrutar, e, mesmo que não os desfrute, sei que fui feliz apenas por tentar.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Andei revisando minhas anotações, passei meses tentando achar um caminho ente suas mentes doentias. Tentando entender o lado diabólico dos seres humanos em questão. Primeiro, na Alemanha o povo faz o que mandam. Você obedece aos pais aos professores, ao clero, militares e superiores. São criados desde a infância para não questionar as autoridades. Então, quando Hitler chega ao poder, ele tem uma nação inteira que acredita ser perfeitamente natural fazer o que ele disser. Segundo: Propaganda. Durante anos os alemães foram bombardeados com ideais como "os judeus não são seres-humanos de verdade" ou "eles são a corrupção da raça". Então, quando o governo permitiu privar os judeus de direitos e disse que era imperativo matar essas pessoas inferiores e eles obedecem.

Eu disse uma vez que estava buscando a natureza do mal. Acho que estou perto de uma definição definitiva. É uma falta de empatia, é uma das características comuns a todos os réus. A genuína incapacidade de se sentir bem entre outras pessoas. O mal é a ausência de empatia.

JULGAMENTO DE NUREMBERG, O (2000)

sábado, 27 de março de 2010

Não me acrescenta muito falar de coisas que não me dizem mais respeito e talvez nunca tenham dito.

Acrescenta aquilo que condensa a alma, encorpa os sentidos, marina o pensamento.
Acredito que todos deviam falar sobre o que dominam, mas o que é que domina aquele que não se deixa dominar?

Errôneos seres perambulando de um lado para outro e sem direção, sem foco, sem objetivos.
Tem quem diga que o ser humano precisa de conquistas; e outros que o caminho é que faz diferença -não preciso dizer que me enquadro no segundo grupo.

Quem dizer-me-ia que peco ao procurar por novas maneiras de chegar ao nirvana emocional , enquanto cometemos tantas outras heresias ao não nos preocuparmos com nada, com a omissão apenas, já matei um grande amor, e, só não morri junto, porque ainda havia mais dentro de mim do que no outro.

Hábitos não são promessas, rotina não é segurança e sem o gélido inverno não daríamos o devido valor ao calor que emana entre dois corpos.