a ti agora neste momento, quero dar-te um pouco do que tenho, e o que tenho é amor pela vida
a vida que muito tempo desejada, foi suprimida pelas sombras de outra mulher que reprimiu-me, não que ela assim o quisesse, mas os fatos não mudam o resultado
Eu hoje, sou outra, pq outra me mostrou que posso ser ainda mais feliz do que feliz sou cmg mesma,
e hoje, não mais tarde do que hoje, quero devolver ao mundo, o pouco que o mundo me doou
e assim externo minhas palavras pq são as minhas únicas ferramenta, recurso inesgotável, que posso utilizar para demonstrar meus sincero agradecimento por respirar
cada dia mais, acredito que até mesmo as manhãs chuvosas são como dias ensolarados quando sinto que não tenho tudo que quero, mas o que preciso
sábado, 24 de julho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Sigo cometendo os mesmos erros gramaticais, assim como sigo lendo os mesmos livros, bebendo os mesmos drinks, vendo os mesmos tipos de filmes, frequentando os mesmos lugares; mas parece que algo mudou.
Sigo tendo os mesmos olhos, andando com as mesmas pernas, falando com o mesmo tom de voz,; mas parece que algo evoluiu.
Sigo perdendo-me nas mesmas histórias, mas o entendimento agora é outro e a vontade agora é contraria ao que um dia foi.
Os livros na estante são os mesmos, mas as escolhas noturnas são outras.
Ok.. mentira.
Já não frequento os mesmos lugares, não bebo as mesmas coisas, não traço as mesmas rotas, não ouço as mesmas músicas, e, não faço questão de passar por cima de mim pra agrar outrem.
Realmente, muita coisa mudou.
Sigo tendo os mesmos olhos, andando com as mesmas pernas, falando com o mesmo tom de voz,; mas parece que algo evoluiu.
Sigo perdendo-me nas mesmas histórias, mas o entendimento agora é outro e a vontade agora é contraria ao que um dia foi.
Os livros na estante são os mesmos, mas as escolhas noturnas são outras.
Ok.. mentira.
Já não frequento os mesmos lugares, não bebo as mesmas coisas, não traço as mesmas rotas, não ouço as mesmas músicas, e, não faço questão de passar por cima de mim pra agrar outrem.
Realmente, muita coisa mudou.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Se deixasse-me ir, só por um momento, atras da porta existiria a calma, e ao adentrar novamente talvez houvesse amor.
Sons, singles, livros, filmes, debates, longas conversas nesse doce tempo.
E se me amasse, ao atravessar a rua eu saberia, se os olhos se cruzassem uma vez mais como naquela musica.
Eu tinha um plano, era um dia lindo, dia de céu azul limpo.
Não havia dor.
A porta se fechou atras de nós, a ligação caiu, as palavras sessaram, a musica calou, a rua deserta, os debates findam. Algo novo começou!
Sons, singles, livros, filmes, debates, longas conversas nesse doce tempo.
E se me amasse, ao atravessar a rua eu saberia, se os olhos se cruzassem uma vez mais como naquela musica.
Eu tinha um plano, era um dia lindo, dia de céu azul limpo.
Não havia dor.
A porta se fechou atras de nós, a ligação caiu, as palavras sessaram, a musica calou, a rua deserta, os debates findam. Algo novo começou!
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Não tenho o ritmo necessário para acompanhar-te, mas dou tudo de mim, tudo que posso. Espero ser suficiente.
Espero muito não esperar nada, bem como quando te conheci a frase que mais tarde me foi proferida teve o sentido que buscava transcrever frustradamente na data: "Viver é baixar as expectativas" ; mesmo que houvessem de fato, elas seriam facilmente alcançadas, mas nunca existiu tal necessidade de rotular meus medos inexistentes.
São meus anos passando feito flash's abstratos,
são meus olhos mais brilhantes que vejo no espelho?
são as experiencias fundindo-se?
acoplando? marinando? digerindo? tornando parte?
Acho que é de tudo um pouco sendo inalado quando a função motora independente se faz por segundo.
Eu estive aqui o tempo todo,
você esta aqui,
você é o que vem de dentro dessa mente perturbada e irresponsável.
E independente sera assim pra sempre, como tatuagem pode desbotar, mas sempre que te vir atravessando a rua, é como retocar as cores, e, essas, são vibrantes.
Uma tatuagem sim, mas algo desenhado por debaixo da pele.
O segredo da boa piada ainda é o tempo, e, ele em nenhum momento me decepcionou.
Espero muito não esperar nada, bem como quando te conheci a frase que mais tarde me foi proferida teve o sentido que buscava transcrever frustradamente na data: "Viver é baixar as expectativas" ; mesmo que houvessem de fato, elas seriam facilmente alcançadas, mas nunca existiu tal necessidade de rotular meus medos inexistentes.
São meus anos passando feito flash's abstratos,
são meus olhos mais brilhantes que vejo no espelho?
são as experiencias fundindo-se?
acoplando? marinando? digerindo? tornando parte?
Acho que é de tudo um pouco sendo inalado quando a função motora independente se faz por segundo.
Eu estive aqui o tempo todo,
você esta aqui,
você é o que vem de dentro dessa mente perturbada e irresponsável.
E independente sera assim pra sempre, como tatuagem pode desbotar, mas sempre que te vir atravessando a rua, é como retocar as cores, e, essas, são vibrantes.
Uma tatuagem sim, mas algo desenhado por debaixo da pele.
O segredo da boa piada ainda é o tempo, e, ele em nenhum momento me decepcionou.
Queria poder externalizar aquilo que sinto quando sento perto dela, o cheiro dos cabelos recém lavados, o brilho que me cega, a pele que inevitavelmente sinto querer tocar.
Seus versos falados,
as ideias batidas,
o tom suave
e os olhos de vidro.
Não há absolutamente nada que eu fale que seja incompreensível por ela, frusta-me não dispor de mais tempo, talvez a única criatura que me acrescente algo genuinamente puro.
Gosto de sentar-me perto e observar seus ombros, delicados membros, obra que nenhum pintor, por mais talentoso que fosse poderia recriar.
Gosto de tudo nela porque tudo me encanta, gosto quando ela canta, gosto quando ela sorri, mais do que gosto do sorrir do sol pela manhã, mas o que mais gosto é como ela me faz sentir:
Apaixonada por viver!
Como um fiel cão ao lado do dono.
Talvez a primeira criatura capaz de me fazer apaixonar cada dia mais por mim, mas a gente sempre diz que é a primeiro quando alguém novo (ou reconhecendo o nem tão novo) surge. Por ela e por algo maior do que nós, maior do que conhecemos. Enquanto ela anda nessa montanha russa da qual chamo: -vida; aguardo pelo momento em que a "dor de um não ser dois", não auferirá.
Ainda há tantos invernos pra desfrutar, e, mesmo que não os desfrute, sei que fui feliz apenas por tentar.
Seus versos falados,
as ideias batidas,
o tom suave
e os olhos de vidro.
Não há absolutamente nada que eu fale que seja incompreensível por ela, frusta-me não dispor de mais tempo, talvez a única criatura que me acrescente algo genuinamente puro.
Gosto de sentar-me perto e observar seus ombros, delicados membros, obra que nenhum pintor, por mais talentoso que fosse poderia recriar.
Gosto de tudo nela porque tudo me encanta, gosto quando ela canta, gosto quando ela sorri, mais do que gosto do sorrir do sol pela manhã, mas o que mais gosto é como ela me faz sentir:
Apaixonada por viver!
Como um fiel cão ao lado do dono.
Talvez a primeira criatura capaz de me fazer apaixonar cada dia mais por mim, mas a gente sempre diz que é a primeiro quando alguém novo (ou reconhecendo o nem tão novo) surge. Por ela e por algo maior do que nós, maior do que conhecemos. Enquanto ela anda nessa montanha russa da qual chamo: -vida; aguardo pelo momento em que a "dor de um não ser dois", não auferirá.
Ainda há tantos invernos pra desfrutar, e, mesmo que não os desfrute, sei que fui feliz apenas por tentar.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Andei revisando minhas anotações, passei meses tentando achar um caminho ente suas mentes doentias. Tentando entender o lado diabólico dos seres humanos em questão. Primeiro, na Alemanha o povo faz o que mandam. Você obedece aos pais aos professores, ao clero, militares e superiores. São criados desde a infância para não questionar as autoridades. Então, quando Hitler chega ao poder, ele tem uma nação inteira que acredita ser perfeitamente natural fazer o que ele disser. Segundo: Propaganda. Durante anos os alemães foram bombardeados com ideais como "os judeus não são seres-humanos de verdade" ou "eles são a corrupção da raça". Então, quando o governo permitiu privar os judeus de direitos e disse que era imperativo matar essas pessoas inferiores e eles obedecem.
Eu disse uma vez que estava buscando a natureza do mal. Acho que estou perto de uma definição definitiva. É uma falta de empatia, é uma das características comuns a todos os réus. A genuína incapacidade de se sentir bem entre outras pessoas. O mal é a ausência de empatia.
Eu disse uma vez que estava buscando a natureza do mal. Acho que estou perto de uma definição definitiva. É uma falta de empatia, é uma das características comuns a todos os réus. A genuína incapacidade de se sentir bem entre outras pessoas. O mal é a ausência de empatia.
JULGAMENTO DE NUREMBERG, O (2000)
sábado, 27 de março de 2010
Não me acrescenta muito falar de coisas que não me dizem mais respeito e talvez nunca tenham dito.
Acrescenta aquilo que condensa a alma, encorpa os sentidos, marina o pensamento.
Acredito que todos deviam falar sobre o que dominam, mas o que é que domina aquele que não se deixa dominar?
Errôneos seres perambulando de um lado para outro e sem direção, sem foco, sem objetivos.
Tem quem diga que o ser humano precisa de conquistas; e outros que o caminho é que faz diferença -não preciso dizer que me enquadro no segundo grupo.
Quem dizer-me-ia que peco ao procurar por novas maneiras de chegar ao nirvana emocional , enquanto cometemos tantas outras heresias ao não nos preocuparmos com nada, com a omissão apenas, já matei um grande amor, e, só não morri junto, porque ainda havia mais dentro de mim do que no outro.
Hábitos não são promessas, rotina não é segurança e sem o gélido inverno não daríamos o devido valor ao calor que emana entre dois corpos.
Acrescenta aquilo que condensa a alma, encorpa os sentidos, marina o pensamento.
Acredito que todos deviam falar sobre o que dominam, mas o que é que domina aquele que não se deixa dominar?
Errôneos seres perambulando de um lado para outro e sem direção, sem foco, sem objetivos.
Tem quem diga que o ser humano precisa de conquistas; e outros que o caminho é que faz diferença -não preciso dizer que me enquadro no segundo grupo.
Quem dizer-me-ia que peco ao procurar por novas maneiras de chegar ao nirvana emocional , enquanto cometemos tantas outras heresias ao não nos preocuparmos com nada, com a omissão apenas, já matei um grande amor, e, só não morri junto, porque ainda havia mais dentro de mim do que no outro.
Hábitos não são promessas, rotina não é segurança e sem o gélido inverno não daríamos o devido valor ao calor que emana entre dois corpos.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Alimento o ego.
Vitimas dos próprios erros assim nos cercamos com cautela e nos fazemos reféns a situações peculiarmente inferiores a grandiosidade do existir.
Circundada de receios e cuidados excessivos vê-se a vida passar numa rapidez incompreensível e inimaginável, não dando o devido valor aos pequenos momentos.
Prefiro dizer que vivo em estado ébrio constante a ter que sentir a vida se esvair entre os dedos. Perder a vitalidade presa a devaneios infantis e imaturos da idade, optar pelo fácil e estagnar no tempo. Me vitimizar por não ter tido isso ou aquilo, choramingar migalhas de frustrações da infância.
Só queria poder colocar todos esses sentimentos ruins e lembranças numa caixa e cremar, e após cremar jogar sal, que assim não corra riscos de germinar nada daquilo que já não pertence a pessoa que hoje sou, quero continuar a viver livre e cada vez mais erguer a cabeça para a vida e não temer nada, porque de nada devo temer desde que encontrei a minha maior busca: "paz", "felicidade" e "amor próprio".
O orgulho deixo aos que sofreram e os gritos deixo aos fracos que não sabem argumentar. Eu prefiro olhos atentos e um pouco de frieza, não mata ninguém e nutre a alma.
Alimento o ego.
Circundada de receios e cuidados excessivos vê-se a vida passar numa rapidez incompreensível e inimaginável, não dando o devido valor aos pequenos momentos.
Prefiro dizer que vivo em estado ébrio constante a ter que sentir a vida se esvair entre os dedos. Perder a vitalidade presa a devaneios infantis e imaturos da idade, optar pelo fácil e estagnar no tempo. Me vitimizar por não ter tido isso ou aquilo, choramingar migalhas de frustrações da infância.
Só queria poder colocar todos esses sentimentos ruins e lembranças numa caixa e cremar, e após cremar jogar sal, que assim não corra riscos de germinar nada daquilo que já não pertence a pessoa que hoje sou, quero continuar a viver livre e cada vez mais erguer a cabeça para a vida e não temer nada, porque de nada devo temer desde que encontrei a minha maior busca: "paz", "felicidade" e "amor próprio".
O orgulho deixo aos que sofreram e os gritos deixo aos fracos que não sabem argumentar. Eu prefiro olhos atentos e um pouco de frieza, não mata ninguém e nutre a alma.
Alimento o ego.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Metamorfose (Obras da insônia)
Deparo-me na frente dessa ferramenta do saber para conhecer-me uma vez mais, faz alguns anos que substituí os cadernos pequenos infantis por teclas e uma maior habilidade motora nem tão inútil.
Quero falar de coisas que têm me prendido a atenção, já não me volto apenas para poemas tolos e juras de um não-amor não-platônico, precisava reviver por um curto período que fosse algo que deixei de lado na adolescência: a irresponsabilidade. Esse período se finda, espero.
Tenho tido mais do que o normal uma inclinação à curiosidade intelectual inútil. Tenho lido mais besteiras, tenho sido menos exigente comigo e isso me trouxe benefícios ao novo passa-tempo.
Um trecho do livro que estou lendo traz uma citação de Olavo de Carvalho que gostei muito:
Olavo de Carvalho
"O estraçalhamento das consciências pelo império da propaganda é condenado com veemência por alguns intelectuais ativistas, mas eles mesmos praticam abundantemente a estimulação paradoxal sobre as mentes indefesas de alunos, leitores, ouvintes e espectadores.O típico intelectual exasperado de hoje defende sistematicamente reivindicações contraditórias: liberação do aborto e repressão ao assédio sexual, moralismo político e imoralismo erótico, liberação das drogas e proibição dos cigarros, destruição das religiões tradicionais e defesa das culturas pré-modernas, democracia direta e controle estatal da posse de armas, liberdade irrestrita para o cidadão e maior intervenção do Estado na conduta privada, anti-racismo e defesa de "identidades culturais" sustentada na separação das raças, e assim por diante".
Preocupante?
Até que não, previsível eu diria. Somos seres em constante e absurda metamorfose intelectual, nos adaptamos ao meio, e, com muita dificuldade vemos que o meio nem sempre se adapta ao nosso ritmo de vida.
Tenho sido extremamente relapsa em relação a leitura do que se passa do lado de lá, vivo atualmente escondida no quarto como rato e nada realmente produtivo esta sendo criado, minhas ferias acabaram, hoje resolvi voltar ao mundo da realidade com uma pitada de fantasia, claro.
Com o tempo aprende-se algo muito importante e até inteligente, e não, não é coisa de perdedor: "nem sempre precisa-se chegar ao topo, as vezes a caminhada é que vale a pena." Quantas vezes fico pensando nos deixamos cegar pela obsessão da conquista, muitas conquistas tem sabor amargo de fel, e nos tocamos de algo simples, muitas vezes o platônico era mais gostoso e não me refiro a amores. Gosto de pensar que vale de situação a situação, nunca em via de regra. Há também que se voltar a um sentimento desolador: expectativas; sentimento responsável pelas maiores decepções e investidas frustradas de vitória via obsessão. Frustração também é consequência da anterior por óbvio, gosto de falar coisas óbvias também, gosto de textos perturbados, gosto de me explicar e depois rispidamente me conter.
Gosto de um monte de coisas e vivo em um mundo particularmente perfeito pra mim onde quem precisa ser lapidado são as pessoas, a vida consiste nisso: entrega, dar, receber, abrir mão, tentar, conseguir, falhar, consiste em uma eterna troca e tudo isso faz parte do equilíbrio perfeito.
Não há um molde.
Quero falar de coisas que têm me prendido a atenção, já não me volto apenas para poemas tolos e juras de um não-amor não-platônico, precisava reviver por um curto período que fosse algo que deixei de lado na adolescência: a irresponsabilidade. Esse período se finda, espero.
Tenho tido mais do que o normal uma inclinação à curiosidade intelectual inútil. Tenho lido mais besteiras, tenho sido menos exigente comigo e isso me trouxe benefícios ao novo passa-tempo.
Um trecho do livro que estou lendo traz uma citação de Olavo de Carvalho que gostei muito:
Olavo de Carvalho
"O estraçalhamento das consciências pelo império da propaganda é condenado com veemência por alguns intelectuais ativistas, mas eles mesmos praticam abundantemente a estimulação paradoxal sobre as mentes indefesas de alunos, leitores, ouvintes e espectadores.O típico intelectual exasperado de hoje defende sistematicamente reivindicações contraditórias: liberação do aborto e repressão ao assédio sexual, moralismo político e imoralismo erótico, liberação das drogas e proibição dos cigarros, destruição das religiões tradicionais e defesa das culturas pré-modernas, democracia direta e controle estatal da posse de armas, liberdade irrestrita para o cidadão e maior intervenção do Estado na conduta privada, anti-racismo e defesa de "identidades culturais" sustentada na separação das raças, e assim por diante".
Preocupante?
Até que não, previsível eu diria. Somos seres em constante e absurda metamorfose intelectual, nos adaptamos ao meio, e, com muita dificuldade vemos que o meio nem sempre se adapta ao nosso ritmo de vida.
Tenho sido extremamente relapsa em relação a leitura do que se passa do lado de lá, vivo atualmente escondida no quarto como rato e nada realmente produtivo esta sendo criado, minhas ferias acabaram, hoje resolvi voltar ao mundo da realidade com uma pitada de fantasia, claro.
Com o tempo aprende-se algo muito importante e até inteligente, e não, não é coisa de perdedor: "nem sempre precisa-se chegar ao topo, as vezes a caminhada é que vale a pena." Quantas vezes fico pensando nos deixamos cegar pela obsessão da conquista, muitas conquistas tem sabor amargo de fel, e nos tocamos de algo simples, muitas vezes o platônico era mais gostoso e não me refiro a amores. Gosto de pensar que vale de situação a situação, nunca em via de regra. Há também que se voltar a um sentimento desolador: expectativas; sentimento responsável pelas maiores decepções e investidas frustradas de vitória via obsessão. Frustração também é consequência da anterior por óbvio, gosto de falar coisas óbvias também, gosto de textos perturbados, gosto de me explicar e depois rispidamente me conter.
Gosto de um monte de coisas e vivo em um mundo particularmente perfeito pra mim onde quem precisa ser lapidado são as pessoas, a vida consiste nisso: entrega, dar, receber, abrir mão, tentar, conseguir, falhar, consiste em uma eterna troca e tudo isso faz parte do equilíbrio perfeito.
Não há um molde.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Inspiração
Toma-me pela mão e me leva às cegas à beira do abismo;
Jogo-me mesmo sem saber o que há na esperança de te encontrar(leia-se conhecer),
Confiaria-te a cada segundo mais: - um futuro,
Este sem dúvidas não teria sentido tal e qual.
Que bom que me encontraste
Naquele quarto escuro e úmido, lembra?
Desfalecem meus medos passados,
Tomo iniciativas sutis,
Suaves,
Delicadas,
Saudáveis.
Sinto o vento passando entre os dedos
Pontas gélidas e tensas (como em um primeiro encontro)
Sinto a boca trêmula de quem não sabe quando encontrará o chão, sinto pés e pernas bambos pela instabilidade do sentir.
Sinto,
Vivo,
Acompanho,
O que sinto não é assim,
Não somente isso ou aquilo,
Não é definitivo,
Não é eterno,
Não tem prazo,
Amanha posso comparar a: -‘pular corda’, por que não?
Semana que vem, quem sabe,
posso compará-lo a morte!
Trago analogias de diferentes momentos assim que inspiração vier
(Inspiração é como gosto de te chamar)
Não procuro achar respostas, muito menos uma verdade,
Definir seria limitar-te
Limitar-te é perder a inspiração,
Logo,
Perder-me-ia,
Perder-te-ia!
Jogo-me mesmo sem saber o que há na esperança de te encontrar(leia-se conhecer),
Confiaria-te a cada segundo mais: - um futuro,
Este sem dúvidas não teria sentido tal e qual.
Que bom que me encontraste
Naquele quarto escuro e úmido, lembra?
Desfalecem meus medos passados,
Tomo iniciativas sutis,
Suaves,
Delicadas,
Saudáveis.
Sinto o vento passando entre os dedos
Pontas gélidas e tensas (como em um primeiro encontro)
Sinto a boca trêmula de quem não sabe quando encontrará o chão, sinto pés e pernas bambos pela instabilidade do sentir.
Sinto,
Vivo,
Acompanho,
O que sinto não é assim,
Não somente isso ou aquilo,
Não é definitivo,
Não é eterno,
Não tem prazo,
Amanha posso comparar a: -‘pular corda’, por que não?
Semana que vem, quem sabe,
posso compará-lo a morte!
Trago analogias de diferentes momentos assim que inspiração vier
(Inspiração é como gosto de te chamar)
Não procuro achar respostas, muito menos uma verdade,
Definir seria limitar-te
Limitar-te é perder a inspiração,
Logo,
Perder-me-ia,
Perder-te-ia!
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa"
(Caio Fernando de Abreu)
(Caio Fernando de Abreu)
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